Rabbah bar bar Hana e a Conspiração contra O Nome de Deus


Rabbah bar bar Hana foi um judeu talmudista que nasceu em Babilônia na segunda metade do 3º século (250-300 E.C), também chamado Amora. Foi para Israel onde estudou na academia de Rav Yochanan. Encontramos informações sobre ele no Talmud no 5º capítulo de Bava Batra (73a–74a). Não era muito benquisto por alguns, como é o caso de Rav Shimon ben Lakish que o evitava. Certa vez Rabbah bar bar Hana disse:

“Sábios, repassem o Nome de quatro letras a seus discípulos uma vez a cada sete anos.”

Recentemente vieram a tona registros de um lado obscuro deste judeu talmudista. Ele incentivava que o Nome de Deus não fosse pronunciado, apenas suas consoantes. Nos dias anteriores, o Imperador Romano Adriano,  Hadrianus Augustus; ( 76 – 138 AD) decretou uma proibição entre os anos 128 e 132, que incluía a pratica da circuncisão, que considerava mutilação e proibiu também pronunciar o Nome do Deus dos judeus.  Lemos em Historia Augusta escrita por Cassius Dio:

‘Nesta época também os judeus começaram a guerra, porque eram proibidos de mutilar suas genitalias (genitália vilarabantur mutilare) §14.” # 

Em História Augusta lemos que o Imperador Adriano, um adultero confesso e citado como sendo um homem corrupto que subornava pessoas a seu favor, consultava desde jovem seus familiares que praticavam astrologia e invocava oráculos para saber seu futuro. Estes diziam que ele seria “poderoso” e cujas leis “estabeleceria Roma”. Foi neste ambiente, com a ajuda do oculto e de um homem corrupto e imoral, que foi se formando uma conspiração contra o Nome de Yehováh ou Jeová. Parece que Rabbah bar bar Hana aproveitou-se de leis romanas implementadas pelo Imperador Adriano e ainda vigentes em seus dias, para adaptar o povo judeu à nova realidade. Isso incluía rejeitar a própria Torah onde lemos que Deus quer que seu Nome seja “declarado em toda a terra”. Êxodo 9:16