Murray J. Harris
Murray J. Harris, professor emérito de exegese e teologia do Novo Testamento na Trinity Evangelical Divinity School, considerado um erudito internacional de ponta, no seu livro Jesus as God- The New Testament use of Theós in reference to Jesus, afirmou:
“…de um ponto de vista puramente gramatical, theós en ho logos poderia ser traduzido e a palavra era um deus.” (página 60)
Philip Harner
“Em João 1: 1, penso que a força qualitativa do predicado é tão proeminente que o substantivo não pode ser considerado definido.” (pag. 87 paragrafo 2)
–P.Harner, Journal of Biblical Literature, Vol. 92.1, 1973, pp.85, 87.
Philip B. Harner – Substantivos Predicativos Anartros Qualitativos
“Não há nenhuma base para considerar o predicado Theos como definido.”
Rev. J. W. Wenham
Outro erudito que afirmou o mesmo foi o Rev. J. W. Wenham no seu bem-conhecido The Elements of New Testament Greek, escreveu numa nota de rodapé:
“Em Manuscritos antigos os quais não possuem diferenciação entre letras maiúsculas e minusculas, não haveria maneira de distinguir entre Theos(‘God’) e theos(‘god’). Sendo assim, apenas no que concerne a gramática, tal sentença poderia ser … À palavra é um deus‘, ou, ‘A Palavra é Deus’.”(footnote 2, page 35, Cambridge University Press, 1987 reprint.)
C. H. Dodd
Erudito do Novo Testamento e um influente teólogo protestante galês, escreveu :
“Se uma tradução fosse apenas um assunto de substituir palavras, uma possível tradução de[THEOS EN hO LOGOS]; seria, “A palavra era um deus”. Como tradução palavra por palavra não pode ser condenada, e para Gregos pagãos que ouviram a linguagem cristã primitiva,[THEOS EN hO LOGOS]soaria como uma declaração perfeitamente sensível, neste sentido[“significando um de uma classe de seres considerado como divino”-Dodd, ibed)….A razão porque é inaceitável é por que vai de encontro a corrente de pensamento Joanino, e de fato ao pensamento cristão como um todo.”-Technical Papers for The Bible Translator, Vol 28, No.1, January 1977.
Willian Sanford Lasor:
“O predicativo adjetivo é, quase que invariavelmente, anartro (Isto é sem o artigo definido). Ele pode vir antes ou depois do sujeito que está qualificando.” (1998, página 63)
Marx Zerwick e Mary Grosvenor em sua obra A grammatical analysis of the Greek New Testament, comentam que “a palavra era divina” predicativo sem artigo, insistindo sobre a natureza da palavra”. (1996, pagina 285).
Jason BeDuhn
Veja o que escreveu outro respeitado erudito em grego:
“A conclusão definitiva é que “A Palavra era um deus “é exatamente o que o grego diz. “A Palavra era divina “é um possível significado desta frase grega. “A Palavra era Deus “é quase certamente descartada pelo fraseologia empregada por João. E não é equivalente a “A Palavra era divina” porque sem qualquer justificativa no grego original restringe o significado de uma qualidade ou categoria (deus / divina) para um indivíduo (Deus)”. Jason BeDuhn em Truth in Translation
David Alan Black
“Em geral a presença do artigo enfatiza uma identidade particular, ao passo que a ausência do artigo enfatiza qualidade ou características.” (Learn to Read New Testament Greek, p. 30 por David Alan Black, 2009; Professor do Novo Testamento Grego no Seminário Teológico Batista em Wake Forest, NC, itálicos é dele) Veja este artigo em inglês
Rev. J. W. Wenham
Rev. J. W. Wenham escreveu em seu The Elements of New Testament Greek: “Portanto, no que depende da gramática, tal sentença poderia ser impressa: θεὸς ἐστιν ὁ λόγος, quer significaria tanto, ‘A Palavra é um Deus’, ou, ‘A Palavra é Deus’.” – p. 35, Cambridge University Press, 1965.
Robert Young
“e um Deus (i.e. um Ser Divino) era a Palavra” – Young’s Concise Critical Bible Commentary.
William D. Chamberlain
Professor no Seminário Teológico Presbiteriano escreveu em sua Gramática do Novo Testamento.
(William D.Chamberlain foi professor de língua e literatura do Novo Testamento no Seminário Presbiteriano de Louisville. É um livro de texto sobre gramática grega que foi recomendado por Bruce Metzger.)
“O significado de João 1: 1
Uma força qualitativa é frequentemente expressa pela ausência do artigo: en tois prophetais (Heb. 1: 1), ‘nos profetas’, chama atenção para um grupo particular, enquanto en uio (Heb. 1: 2), ‘em filho, ‘chama atenção para o posto do Filho como’ porta-voz ‘de Deus. A ARV, ao tentar ressaltar a força dessa frase, traduz o termo “em seu Filho”, colocando itálicos em seu.
O predicado de uma sentença pode ser reconhecido pela ausência do artigo: theos en ho logos (João 1: 1), a Palavra era Deus; kai ho logos sarx egeneto (Jo 1:14), ‘E o Verbo se tornou carne’; esontai oi eschatoi protoi (Mt 20: 16), ‘o último será o primeiro’. O artigo em cada um desses substantivos predicativos os igualaria e os tornaria intercambiáveis, ex., ho theos en ho logos tornaria Deus e a Palavra idênticos. O efeito disto pode ser visto em ho theos agape estin (1 Jo 4: 8), ‘Deus é amor’. Da forma como a sentença está colocada, ‘amor’ descreve uma qualidade primária de Deus; o artigo ho com ágape tornaria equivalentes Deus e o amor, ex., Deus não possuiria qualidades além do amor.
Resumo
A principal função do artigo é tornar algo definido. Pode apontar algo novo na discussão, ou algo já mencionado. “Theos en ho logos” está descrevendo a qualidade do Logos-Palavra em que ele possuía deidade ou divindade como o unigênito filho de Deus que era um espírito sendo como Deus, mas não idêntico a Jeová Deus.” (An Exegetical Grammar of the Greek New testament, pag. 57)
“um deus” – A. N. Jannaris, Ph.D, autor de História da Gramática Grega e Conferencista de Pós-Clássicos e outros dialetos gregos na Universidade de St. Andrews, Escócia (em ZNW 2 [1901], 24-25)
O bispo Westcott, coprodutor do notável texto grego de Westcott e Hort das Escrituras cristãs, diz:
“É necessariamente sem o artigo definido na medida em que descreve a natureza da Palavra e não identifica sua pessoa”. (Citado na página 116 de An Idiom Book Of New Testament Greek, pelo professor C. F. D. Moule, edição de 1953).
W. E. Vine – “um deus era a Palavra” – p. 490, An Expository Dictionary of the New Testament.
C. H. Dodd – “A Palavra era um deus” – Technical Papers for the Bible Translator, Jan., 1977.
Murray J. Harris – “a Palavra era um deus” – p. 60, Jesus as God, Baker Book House, 1992.
Na página 82 do Jornal de Literatura Bíblica, (1973) Philip Harner afirmou em seu artigo:
“João apresenta 53 exemplos de um predicativo anartro precedendo o verbo. Ao analisarmos estas expressões, estamos mais interessados em indagar se o aspecto qualitativo é mais destacado e se o predicado é definido. Certo grau de subjetividade é inevitável ao lidarmos com estas perguntas, e a interpretação de alguns exemplos são incertos.”
Isso deveria servir de alerta para os apressados em condenar com tons de deboche a opção indefinida de diversas versões ao traduzirem João 1:1c.
Outros Gramáticos no vídeo abaixo:
O prólogo de João – Vídeos # 1, 2 e 3: Introdução
João 1:1 “Deus” , “Divino” ou “um deus” ?
A Palavra era “um deus” ou “divina”?
Resposta do erudito Jason Beduhn a um opositor e crítico da Tradução do Novo Mundo
Jason Beduhn e João 1:1 na Tradução do Novo Mundo
Erudito diz que João 1:1 deve ser traduzido “e a palavra era um deus”
“No princípio era a palavra” João 1:1a
“e a palavra era um deus” João 1:1c
João 1:3 “por intermédio dele” ou “por ele”?
João 1:1c e o Substantivo Qualitativo ou Indefinido
Quem é THEÓS em João 1:1 e por que João não empregou THEIOS em João 1:1c?
O Texto Copta de João 1:1-14
Atos 28:6 comparado com João 1:1 – Uma construção indefinida
João 1:1 e Orígenes
Texto Copta do Novo Testamento (circa 200 D.C) não favorece a doutrina da trindade
Em qual sentido o Logos é “a Palavra”? – Justino, o Mártir
106 Traduções de João 1:1 que não optaram pela versão “e Deus era a Palavra”.
O que se percebe é que é muito difícil ADMITIR que gramaticalmente a TNM está correta em João 1:1
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