O relato da criação registrado em Gênesis não tem nada de mitológico como pensam muitos. Quando lemos que Deus passou a fazer a mulher da costela de Adão, isso pode parecer até fantasioso. Mas só que não! Em um novo estudo no Journal of Bone and Mineral Research, uma equipe dirigida pela pesquisadora de células-tronco da USC, Francesca Mariani, analisa mais de perto a regeneração das costelas em humanos e camundongos. Há pouca informação disponível na literatura médica sobre regeneração de costelas. H.H. Steele estudou 1840 costelas em 392 pacientes e descobriu que as costelas se regeneravam em um tempo médio de 3 meses.*
A primeira autora do artigo, a estudante de medicina Marissa Srour, era estudante da USC quando iniciou o projeto, que ganhou em 2011 o Premio de Erudição USC Discovery. A cada ano, 10 seniors graduados ganham esses prêmios cobiçados, que reconhecem novas bolsas de estudos excepcionais. Usando imagens de TC, Srour, Mariani e a colega Janice Lee, da Universidade da Califórnia, em San Francisco, monitoraram a cicatrização de uma costela humana que havia sido parcialmente removida por um cirurgião. Os oito centímetros de de osso que faltava e um centímetro de cartilagem que faltava foram parcialmente regenerados após seis meses. Para entender melhor esse processo de regeneração, eles removeram seções da cartilagem das costelas – variando de três a cinco milímetros – de um mamífero relacionado, os ratos. Quando eles removeram a cartilagem das costelas e a bainha de tecido circundante – chamada de “pericôndrio”, as seções ausentes falharam em reparar, mesmo após nove meses. No entanto, quando removeram a cartilagem das costelas, mas deixaram seu pericôndrio, as seções ausentes foram totalmente reparadas em um a dois meses.
Tradução do Novo Mundo Defendida! 