Mulheres usam máscaras em Tóquio, devido a “Gripe Espanhola”.
Espero que não haja um “COVID-20”, contudo, vale lembrar que a Gripe Espanhola teve uma segunda onda da pandemia em 1918 que foi muito mais mortífera que a primeira que ocorreu no início do ano. A primeira onda se assemelhava às epidemias típicas de gripe; os que estavam em maior risco eram os doentes e os idosos, enquanto que as pessoas mais jovens e saudáveis se recuperavam facilmente. Em agosto, quando a segunda onda começou na França, Serra Leoa e Estados Unidos, o vírus havia se transformado em uma forma muito mais mortal. Outubro de 1918 foi o mês mais mortal de toda a pandemia. A gripe espanhola, também conhecida como gripe de 1918, foi uma pandemia do vírus influenza incomumente mortal. De janeiro de 1918 a dezembro de 1920, infectou 500 milhões de pessoas, cerca de um quarto da população mundial na época.[1] Estima-se que o número de mortos esteja entre 17 milhões[2] a 50 milhões, e possivelmente até 100 milhões, tornando-a uma das epidemias mais mortais da história da humanidade.
Será que o COVID-19 é apenas a “primeira onda” ? Na imagem ao lado, soldado utilizando máscara enquanto regula o tráfego viário em Nova Iorque, em outubro de 1918.
Não se sabe ao certo de onde se originou a chamada “Gripe Espanhola”. Os dados históricos e epidemiológicos são inadequados para identificar com segurança a origem geográfica da pandemia, com diferentes pontos de vista sobre sua origem.[#]Durante a Primeira Guerra Mundial, os países aliados frequentemente chamaram a pandemia de “gripe espanhola.” Isso ocorreu principalmente pois a pandemia recebeu maior atenção da imprensa na Espanha do que no resto do mundo, uma vez que o país não estava envolvido na guerra e não havia censura.