Por Queruvim
Em um artigo de setembro de 1979 da revista Biblical Archaeology Review intitulado “Foram encontradas Sodoma e Gomorra ?” o autor descreve uma região localizada na extremidade da península de Lisan, que se estende para fora do Mar Morto. O local chamado Bab edh Dhra, ( que se lê babedrá) consiste em antiquíssimas ruínas de uma cidade e um cemitério que contém os restos mortais de cerca de 500.000 pessoas.
Este foi o resultado das pequisas e estimativas coletadas pelo Dr. P. W Lapp, arqueólogo, que escavou o local entre 1965 e 1967. A referência a “poços de betume” em Gênesis 14:10 favorece ao conceito de que as cidades do Distrito de Sodoma e Gomorra localizavam-se na região sul do Mar Morto. (Howard 1984)
Escritos muito antigos falam da parte baixa do sul do Mar Morto como tendo grande quantidade de tais depósitos de piche ou betume. (Bilkadi 1984; 1994; Clapp 1936a: 901–902; 1936b: 341–342). A afirmação de que as cidades mencionadas na Bíblia, a saber, Sodoma , Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar, “eram localizadas no fundo do Mar Morto” tem sido cada vez mais abandonada. Nos últimos anos percebe-se uma diminuição do volume de água e arqueólogos e pesquisadores estão cada vez mais cientes de que não havia nada tão grande abaixo das águas do Mar Morto. O Historiador Judeu do 1º século Flavio Josefo comentou a respeito das cidades…
O país faz fronteira de Sodoma em cima dele. Na antiguidade era uma terra muito feliz , tanto pelos frutos que produziam como pelas riquezas de suas cidades, embora esteja agora tudo queimado…devido a impiedade dos seus habitantes, foi queimada por relâmpago; em consequência do qual ainda existem lembranças do fogo Divino, e os traços [ou sombras] das cinco cidades ainda estão à vista, bem como as cinzas provenientes de seus frutos … mas se você arrancá-las com as mãos, estas se desfazem em fumaça e cinzas. E assim, o que está relacionado a terra de Sodoma tem essas marcas de credibilidade que a nossa própria visão nos oferece”. Guerras Judaicas Livro IV Capítulo 8.
Na imagem que reproduzo aqui lemos que “As cinzas se esfarelam em suas mãos” diz arqueólogo,usando as mesmas palavras escritas a 2000 anos por Flávio Josefo. O local foi evidentemente visitado e também tocado por Josefo ou contemporâneos dele.
No período de 1973 a 1979, mais quatro locais foram encontrados pelos arqueólogos Walter Rast e Thomas Schaub que acreditam serem as restantes quatro cidades mencionadas em Gênesis 14: 2. Os cinco locais começam com Bab edh Dhra no norte, e incluem, numa ordem em direção ao sul, Numeira, Safi, Feifa, e Khanazir. Todos os cinco sítios estão localizados nas cabeceiras dos pequenos wadis e foram datados como sendo do início da Idade do Bronze, por volta de 3300 A.E.C a 1200 A.E.C. Um dos locais escavados, Safi, é identificado como Zoar, mencionado na Bíblia e citado no Mapa Mosaico de Madaba, encontrado no chão de uma Igreja de Bizâncio do 6º século a aproximadamente 50 milhas de distância. (Veja no 7º minuto deste vídeo o mosaico) O mapa de Madaba (também conhecido como o mosaico de Madaba) é um mosaico que cobre o chão da igreja bizantina de São Jorge em Madaba (Jordânia). O mapa de Madaba é a representação mais antiga em mapa de Jerusalém e da Terra Santa preservado. Data do século VI dC. O mapa desempenhou um papel importante na resposta à localização topográfica de Ashkelon (no mapa Asqalan). Em 1967, as escavações no bairro judeu de Jerusalém revelaram que a Igreja Nea e Cardo Maximus estavam no local indicado pelo Mapa de Madaba.
Mosaico de 1400 anos encontrado em Madaba aponta para a região ao sul do Mar Morto onde se localizava Zoar
Os que fizeram a descoberta desta citação no mosaico não ficaram muito animados ao descobrirem que a cidade de Zoar mencionada na Bíblia era de fato um local real e não um local em algum mundo mítico.
Dois outros cemitérios de tamanho igual ao que está em Bab edh Dhra foram descobertos em Feifa e Safi elevando o total possível de cerca de 1,5 milhões de restos humanos. (FONTE: Biblical Archaeological Review Volume 6 No. 5).
Não eram “cidades mitológicas”
Cerca de 20.000 tabuinhas de barro foram descobertas entre 1974 e 1975 pelo Arqueólogo Italiano Paolo Matthiae e sua equipe no local arqueológico da antiga Ebla, na Síria. Apareceram numerosos nomes bíblicos nunca antes encontrados em escritos não bíblicos, conforme amplamente noticiado. O Dr. G. Pettinato foi entrevistado pela Arqueologia Bíblica em Revista [em inglês] e foi-lhe perguntado se havia mudado de ideia a respeito de suas interpretações das tabuinhas de barro. Seu sucessor não concordava em relacionar à Bíblia algumas das tabuinhas. “Eu não desmenti nada”, respondeu Pettinato, quando interrogado a respeito dos nomes de Sodoma e Gomorra e acrescentou:
“Os nomes de Sodoma e Gomorra já estão publicados no catálogo. Você pode conferir.”
Hershel Shanks (September–October 1980). “BAR Entrevista Giovanni Pettinato”. Biblical Archaeology Review
Então, fica um aviso para os céticos, ateus e outros da alta crítica. Há provas científicas de que tais cidades de fato existiram e não são “mitologia” como afirmam muitos. Arqueologia é ciência. Por isso os mais informados e que continuam com o ceticismo decidiram a muito tempo questionar não a existência de tais cidades, mas os motivos que levaram bolas de enxofre de alta pureza, a impregnarem tais regiões.
Antigos Escritores atestaram a existência das cidades do Distrito
Os arqueólogos de Ribla reconheceram que a cidade de Zoar consta do catálogo. Isaías o profeta judeu que viveu mais de 700 anos antes de Cristo falou na cidade de Zoar em uma de suas profecias. O mesmo o fez Jeremias, indicando que esta continuou existindo séculos depois da intervenção de Jeová na destruição de Sodoma. (Is 15:5; Jer 48:34) Durante o período helenístico diversos escritores mencionam Zoar como sendo uma cidade real e não parte de um conto mitológico. Flavio Josefo diz que “é até hoje chamada de Zoar”. (Ant. Jud., XIII, xv, 4; Bell. Jud., IV, viii, 4) Ptolomeu também se referiu a ela. (V, xvi, 4) bem como Eusébio e Jerônimo. Portanto, somente uma pessoa sem informação ou preconcebida para negar que tais cidades realmente existiram. (fontes adicionais) Um Geógrafo, filósofo e Historiador grego chamado Strabo (64/63 A.E.C – c. 24 E.C) confirmou a existência de Sodoma e Gomorra. Segundo ele “Sodoma era a metrópole”. Escritos antigos, como o Talmude conta-nos que na antiga Sodoma e Gomorra, duas moças deram pão e mel a um viajante e por isso foram punidas pelos habitantes da cidade. Uma delas foi queimada viva, ao passo que a outra foi pendurada no muro da cidade tendo seu corpo lambuzado em mel, sendo morta por picadas de abelhas. (Talmude 109 a) Se isso realmente aconteceu como afirma a tradição judaica, tal incidente nos lembra das palavras registradas na Bíblia em Gênesis 18:20-21 onde fala-se dos moradores das cidades do Distrito como praticando “graves pecados” contra Deus. Eram “grandes pecadores contra Jeová” diz Gênesis 13:13.
Os eruditos Testemunhas de Jeová são cautelosos em admitir a exatidão do local das antigas cidades do distrito. Porém, podemos afirmar com convicção que a área da antiga Zoar é clara e inequivocamente identificada! Os cemitérios descobertos ali demonstram o que foi outrora uma cidade opulente e bem habitada. Visto que a Bíblia fala das cidades e refere-se a estas em pares, “Sodoma e Gomorra”, “Admá e Zeboim”, acredita-se que estivessem próximas umas das outras. Não se pode afirmar com 100% de certeza que a região identificada como Bab Edh Dhra era Sodoma e Numeira era Gomorra ou o contrário. O mesmo acontecendo com Safi e Feifa. Alguns eruditos e arqueólogos analisando a etimologia da palavra Numeira, conforme chamada assim pelos árabes, associam-na com Gomorra. (Shea 1988: 17) As ruínas de proporções maiores situada ao norte de Numeira tem sido identificada como sendo Sodoma, ou seja, Bab Edh Dhra. Abaixo vista aérea de Bab Edh Dhra e as montanhas ao fundo o possível local para onde Ló e sua família se dirigiram fugindo da “baixada de Sidim”.
Ao viajar de carro em toda a região em volta do mar morto, pesquisadores observaram que não se encontra de forma alguma estruturas semelhantes as encontradas nas montanhas associadas às cidades do distrito de Sodoma e Gomorra. Elas fazem lembrar construções feitas por mãos humanas que sofreram séculos de deterioração. Hoje os que estudam já sabem a verdade sobre Sodoma e Gomorra, mas poucos se atrevem a falar sobre isso. No vídeo abaixo verá pesquisadores apontando camadas de cinzas e bolas de enxofre nas regiões das antigas cidades do Distrito de Sodoma e Gomorra que também foram devastados por uma chuva de fogo e enxofre.
Observe também que há claramente naquela região, formações que indicam que o local era densamente povoado e repleto de casas sob as montanhas rodeadas de enormes zigurates e outras estruturas feitas por construtores da época. A diferença é que estas foram queimadas por fogo em alta temperatura. A questão aqui não é de fé, mas uma conclusão a partir de fatos geológicos, arqueológicos e históricos.
Paleobotânica confirma a veracidade da Bíblia
É fato indiscutível após peneira feita milhares de vezes na região de Bab edh Dhra (como pode ver no 23:00 minuto deste vídeo) que trigo, cevada, figos, lentilhas e outros grãos cresciam em grande quantidade nesta região. Atualmente um local árido e tão quente quanto o nosso sertão nordestino, outrora era uma região bem regada. Isto está em plena harmonia com o que a Bíblia diz a respeito desta região:
“Assim, Ló levantou os olhos e viu que todo o distrito do Jordão, até Zoar, era uma região bem regada (antes de Jeová destruir Sodoma e Gomorra), como o jardim de Jeová, como a terra do Egito”. Gênesis 13:10
Não é coincidência que a frase hebraica kullah masqeh (kullah no intensivo denotando bastante ) e masqeh (irrigado) se referisse àquela região. Podemos afirmar tanto do ponto de vista bíblico como científico, que tal qual demonstra a foto ao lado, tirada em Israel em um local bem regado, a região do mar morto onde se localizavam as cidades do distrito de Sodoma e Gomorra, era de fato uma terra paradísica.
Atividade Vulcânica?
Não há evidência alguma de atividade vulcânica na região das 5 cidades ao leste do mar morto em Israel. O enxofre encontrado ali espalhado está impregnado no solo, tem o formato de bolas de golfe ou menores e uma pureza que chega a 98% de enxofre. Não há registro de tal pureza na natureza e o máximo que se sabe é de enxofre com pureza entre 40-60% . Na região onde o Monte Vesúvio entrou em erupção, na antiga Pompéia no ano 79, foram encontradas cinzas vulcânicas sobre a cidade. Ao se remover as cinzas, encontrou-se a cidade preservada debaixo de cinza fina e depósitos piroclásticos. Não foi encontrado bolas de enxofre em Pompéia.
Tradução “Enxofre branco encontrado em Gomorra” … … “Ocorrência de enxofre natural de uma região geotermal”
O gás proveniente do fluxo piroclástico na erupção de um vulcão normalmente é expelido numa temperatura entre 100-1500 graus Celsius. Os fluxos piroclásticos normalmente se deslocam rente ao solo, acompanhando as irregularidades do relevo. Não é isto o que se observa na região das 5 cidades do distrito da antiga Sodoma. Segundo a Bíblia “Jeová Deus fez chover fogo e enxofre desde os céus”. Gên. 19:23-25 Isto explica porque o enxofre é encontrado em forma de bolas e cobrindo vastas áreas da superfície sem terem derretido antes!
- Como é possível que somente nesta região do planeta pode-se encontrar bolas de enxofre com as características mencionadas , justamente nas regiões das cidades do Distrito ?
- Como pode ser possível que as regiões em volta destas antigas ruínas possuam somente deserto e rochas e a ausência de tais bolas de enxofre?
- Como pode ser possível que camadas de cinzas semelhantes às encontradas somente nestas regiões sejam resultado de uma temperatura de 2000-5000 ° C?
Ron Wyatt sentiu-se obrigado a fazer um teste das amostras do enxofre em forma de bolas da região do mar morto no Laboratório Galbraith no Tennessee. Descobriu-se que as amostras são realmente enxofre em uma composição singular ou única em qualidade. O Museu de Minerais da Universidade de Stetson Gillespie na Florida, que possui a maior coleção particular de minerais do mundo pediu uma amostra destas bolas de enxofre.
O geólogo Chefe da Universidade Estadual da Virginia declarou que nunca vira enxofre com tal excelente granularidade. Portanto, existe uma evidência verificável e clara, de que a composição e qualidade do enxofre encontrados ali não é encontrado em nenhum outro lugar a não ser na região de ruínas das cidades do distrito no meio das cinzas.
Em uma tentativa infantil de mitificar o relato de Gênesis a respeito de Sodoma e Gomorra, alguns tem afirmado com base em especulações baseadas em escritos da antiga Babilônia, que certo meteoro teria caído na Europa e que este em seu rastro teria gerado “uma bola de fogo com temperaturas próximas a 400°C, e devastado aproximadamente uma área de um milhão de quilômetros quadrados”.
Não existe rastro de tal acontecimento e o calor necessário para fundir a areia transformando-a em cristais impregnados de enxofre, como os encontrados na região das cidades do distrito, apresenta o resultado de uma processo cuja temperatura foi de 1.000 graus centígrados para cima. A imagem abaixo apresenta o local mais bem preservado pertencente ao local das ruínas de Numeira ou Gomorra. Restos humanos foram encontrados no meio de cinzas e soterrados por pedras. Houve um terremoto seguido de fogo que matou estas pessoas.
A quantidade de carvão, tijolos quebrados ou derrubados está em toda a parte juntamente com cinzas.(Rast 1981: 21) Não há indicação alguma de atividade vulcânicas nas montanhas, nem de que lava piroclástica tenha feito isso. Esta costuma recobrir os corpos e criar uma espécie de manto, preservando o formato dos corpos. Não é o que aconteceu aqui. Para um estudo detalhado das escavações realizadas neste local sugerimos este site> A Descoberta das Cidades do Pecado – Sodoma e Gomorra.
As formações geológicas presentes nas regiões de Sodoma e Gomorra demonstram claramente construções humanas que enfrentaram milênios de degradação ambiental. A similaridade com os antigos zigurates são perceptíveis.
Escavações feitas por diversas Instituições Sérias não deixam dúvidas
As expedições realizadas na região das cidades da planície foram supervisionadas durante muitos anos pela Escola Americana de Pesquisa Oriental. Contou com a ajuda de diversas instituições: A Universidade Valparaiso, a Universidade de Indiana, a St. John´s University, a Universidade Estadual do Kansas, Universidade de Montana, o Museu Semítico de Harvard, a Universidade de Pittsburgh. O Museu Carnegie de Pittsburgh contribuiu com apoio de pessoal e apoio econômico. A Instituição Smithsoniana com a coordenação de Donald Ortner. Estas foram realizadas em 4 temporadas em Bab edh-Dhra’ (1975, 1977, 1979 e 1981) e Numeira (1977,1979,1981 e 1983) completando a primeira parte da expedição. Uma segunda fase, concentrando pesquisas em Feifeh e Khanazir que começou em 1989. Michael Coogan da Universidade de Harvard foi o diretor das escavações feitas em Numeira desde 1979.
Em um resumo a respeito das escavações realizadas especificamente em Bab Ehd Dhra afirma-se:
“Uma extensa camada de cinzas grossas associadas com nível de ocupações na Era de Bronze IB, levanta a possibilidade de um fim violento nas ocupações EB IB” fonte
Por que é improvável que Sodoma se localizava no Nordeste do Mar Morto?
Sob a direção de Steven Collins, excavações feitas a 14 kms do Mar Morto na região Nordeste deste, foi encontrado ruínas considerada por muitos como sendo a localização da antiga Sodoma e Gomorra, na região de Tell El Hammeh. De fato encontrou-se ali potes fundidos com vidro e até mesmo regiões queimadas como que por uma conflagração. E para favorecer a opinião de Steven Collins, escavações realizadas ali apresentaram a existência de prostíbulos e até mesmo um túmulo contendo dois esqueletos do sexo masculino juntos na mesma cova.
Emocionado, o Dr. Collins disse ter dedicado sua vida a encontrar a verdadeira localização de Sodoma e Gomorra. Quando li esta declaração, agi com forte suspeita e decidi fazer uma averiguação mais detida. Para minha surpresa, notei que o Dr. Collins cometeu o mesmo erro de muitos. Apelou para emoção e evidências superficiais se esquecendo do texto da Bíblia na hora de apoiar suas suposições. Segundo Collins “planície (kikkar) do jordão” se refere a uma localização em forma de circulo que ficaria ao norte do Mar Morto. (Gên. 13:10)
Porém, Gênesis 13: 10-12 não restringe Sodoma a região da planície (Kikkar) do Jordão. É correto dizer que Ló escolheu o Kikkar do Jordão e viajou para o leste do país. No entanto, Gênesis 13: 11-12 implica a passagem do tempo durante o qual Ló viajou. Quando lemos que Ló “armou sua tenda perto de Sodoma” notamos uma sugestão de separação e distância geográfica do “Kikkar do Jordão.” Além disso, a palavra kikkar, vertida “distrito” na Tradução do Novo Mundo, não se refere exclusivamente a área do Vale do Jordão ao norte do Mar Morto. “Kikkar do Jordão” pode se referir a área bem mais ao norte como por exemplo, Sucote (1 Reis 7:46). A palavra kikkar pode ser usada para se referir a outras partes do Vale do Jordão em geral, especialmente quando não acompanhada da denominação “do Jordão” (Gên. 19:17, 28; 2 Sam. 18:23.).
Em outras palavras, Sodoma poderia ser no kikkar, sem estar no Kikkar do Jordão. Em favor de uma localização ao sul, a Bíblia Sagrada associa Sodoma geograficamente com o “vale de Sidim, que é o Mar Salgado” uma área distinta do Kikkar do Jordão (Gên 14: 3, 8, 10). O significado de Sidim está associado a um local “salgado”. (LXX “salgado”) e os poços na região sugerem uma localização mais ao sul para Sodoma. Além disso, a localização de Sodoma e Gomorra no sul se encaixa melhor com o ambiente pós-destruição descrito pelos profetas de Jeová (Deut. 29:23, Isaías 13: 19-20, Jer. 49:18, 50:40; Sof. 2: 9. )
Um outro ponto importante que temos que salientar a partir das Escrituras, a região de Tell El Hammeh, um local verdejante atualmente, não é compatível com as descrições dos profetas a respeito do destino final das cidades que Jeová destruiu. Ademais, ao lermos Gênesis 19:28 observamos que Abraão “olhou para baixo” quando viu as cidades do distrito destruídas por Jeová. Isso seria impensável caso esta se localizasse na direção de Moabe proposto pelo Dr. Collins. Temos um problema geográfico básico despercebido pelo Dr. Collins.
É bom deixar claro a todos os que apreciaram este artigo, que há um grande volume de material e muita informação que ainda pode ser considerada ao estudarmos este assunto. A quantidade de sítios escavados e a clareza das imagens indicam que Sodoma e as cidades do Distrito abrigavam milhares de pessoas. Decidi postar este artigo e a medida que os dias vão passando pretendo torná-lo mais objetivo e robusto a fim de apresentar uma visão correta sobre este tema e desmistificar o que realmente sempre esteve ali diante dos olhos de todos. O julgamento de JEOVÁ contra tais cidades são um aviso para nós de algo maior a ocorrer quando Deus eliminar a perversão e a maldade da terra, assim como prometeu. Sugerimos a todos que sempre dê uma passada nesta página que estará sofrendo constantes aprimoramentos e atualizações. E que esta sirva para nos alertar a respeito do fim fatídico que sobreveio aos desafiadores da lei naquele mundo antigo.
Leitura recomendada:
SODOMA na Obra Estudo Perspicaz das Escrituras
PAULO GUSTAVO ACORDOU E INTERAGIU COM O MARIDO ANTES DE PIORA
FONTES: 1- (Arquivos digitalizados da antiga cidade de Ebla, Síria I , )